“Economia Criativa” é uma expressão
de uso relativamente recente. Grande parte dos estudos
e publicações sobre o tema, muitas vezes
empregado como “Economia do Conhecimento”,
datam dos últimos 5 anos.
A abrangência do termo “Economia Criativa” depende de interpretações diferentes em diferentes países e organizações. Não obstante, a primeira definição foi desenvolvida pelo autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, segundo a qual as diversas atividades que compõem essa economia têm uma coisa em comum: são os resultados de indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando (ou precavendo-se de que outros venham a explorar) seu valor econômico.
Nesse contexto, segundo o autor, existem diversas formas de propriedade intelectual, das quais as mais comuns são:
- Direitos Autorais
- Patentes
- Marcas comerciais
- Design
A lei de direitos autorais cobre a expressão criativa de indivíduos. Inicialmente, limitava-se à atividade literária, mas com o passar do tempo novas categorias foram incluídas, como, por exemplo, filmes e músicas gravadas. Igualmente algumas categorias também se desdobraram: a literatura hoje inclui programas de computador, porque, de certa forma, esses programas são peças de escrita que reúnem habilidades específicas e imaginação.
“Assim como a moeda de troca das empresas do Século XX eram os seus produtos físicos, a moeda das corporações do Século XXI serão as idéias. A Economia Industrial está rapidamente dando lugar à Economia da Criatividade. Vantagens competitivas desfrutadas por grandes empresas no passado são agora totalmente disponíveis para novas empresas em formação, graças à enorme disponibilidade de capital e ao poder da Internet.
Com a globalização ainda num estágio recente, a Internet promete afetar as corporações muito mais nos próximos 20 anos do que foi possível fazê-lo nos últimos 5 anos. Nós não esperamos nada menos do que uma transformação radical dessas organizações num cenário em que a economia global privilegiará a criatividade, a inovação e a velocidade.”
Stephen B. Shepard,
Editor Chefe de Business Week,
28 de agosto de 2000. |
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