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Quem nos ajuda a identificar essa correlação é o autor americano Richard Florida que recentemente publicou o “ranking” dos países segundo o critério de medição do seu índice de criatividade.

Resumidamente, Florida estabeleceu o que ele denominou os três “T’s” da Criatividade: Talentos, Tecnologia e Tolerância.

Os 20 primeiros países no “ranking” de Talentos possuem mais de 20% da população dedicando-se a atividades relacionadas à “Economia Criativa”. Também são computados, no índice de Talentos, o percentual da população com formação superior, o número de cientistas, doutores etc.

No que tange ao índice de inovação ou Tecnologia, medido tanto pelo percentual de investimento em pesquisa e desenvolvimento, quanto pelo número de patentes por milhão de habitantes.

Nas vinte primeiras posições do “ranking”, a percentagem de P&D varia de o mínimo de 1,11% (Nova Zelândia) para o máximo de 4,27% do PIB (Suécia); quanto às patentes, os Estados Unidos lideram com folga com 307 patentes por milhão de habitantes (ppmh), seguido do Japão (261 ppmh), Suíça (196 ppmh) e Suécia (196 ppmh).

Sob o aspecto do terceiro “T" – Tolerância, o estudo envolve avaliações mais subjetivas, obtidas através de pesquisas, onde se mede, primordialmente, a aceitação, pela sociedade, das chamadas minorias étnicas e religiosas, dentre outras.

O Índice Global de Criatividade, definido pelos critérios acima, apresenta os seguintes países no “ranking” de 10 posições na publicação “The Flight of the Creative Class”:

  1. Suécia
  2. Japão
  3. Finlândia
  4. Estados Unidos
  5. Suíça
  6. Dinamarca
  7. Islândia
  8. Holanda
  9. Noruega
  10. Alemanha

O Brasil, nessa classificação, figura na posição no. 43, atrás do Uruguai, Polônia, China, Argentina, Turquia, Chile, Índia e México, à frente tão somente do Peru e da România, numa relação de 45 países.

A pesquisa publicada em “The Flight of the Creative Class”, do Professor Richard Florida, em abril de 2005, contou com a sua participação, bem como da Professora Irene Tinaglia, ambos da Carnegie Mellon University em Pittsburgh, PA, Estados Unidos.

O desenvolvimento de regiões, cidades e nações remete ao crescimento da chamada “Economia Criativa” e, conseqüentemente, do número de talentos empregados por essa economia.

Interessante é o cruzamento dos resultados deste estudo com os resultados da pesquisa de produtividade elaborada pela FIESP e publicada pelo jornal Folha de São Paulo em 23 de setembro de 2005, em artigo de Marcelo Billi, do qual citamos alguns trechos:

“A competitividade brasileira continua baixa, mostra estudo divulgado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A pesquisa analisou os dados de 43 países que, juntos, representam 95% da economia mundial. O Brasil ficou quase na lanterninha, na 39ª posição do ranking elaborado pela Fiesp.

Os 43 países foram divididos em quatro grupos. O de produtividade elevada é liderado por EUA, o primeiro do ranking. A Dinamarca, no 12º lugar, lidera o grupo considerado de competitividade satisfatória. Países como Itália, China, Portugal, Rússia e Argentina têm competitividade média. Por fim, o grupo do qual faz parte o Brasil inclui países como Chile (34º lugar) e México (36º).”

Analisando os cinco países mais bem colocados em produtividade, a pesquisa aponta, pela ordem:.Estados Unidos, Suécia, Suíça, Japão e Singapura. Curiosamente, os cinco primeiros no “ranking de criatividade” são: Suécia, Japão, Finlândia, Estados Unidos e Suíça. Não é mera coincidência! Existe uma relação direta entre o grau de educação – elo principal da chamada “Economia Criativa”, aliado, naturalmente, a outros fatores, com o índice de produtividade de uma economia.

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